A imprensa no Algarve desde 1810
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Apresentação
A Hemeroteca Digital do Algarve (HDA) resulta de uma ideia de Luís Guerreiro, apresentada a votação no âmbito do Orçamento Participativo de Portugal de 2017 (OPP2017) e tem como objetivo reunir, num único ponto de acesso, uma coleção com mais de 300 títulos de publicações periódicas, que se encontra fisicamente dispersa por várias bibliotecas, arquivos e museus de Portugal.

A Hemeroteca Digital do Algarve oferece o acesso universal aos jornais e revistas produzidos no Algarve a partir de 1810, contando com um sistema que proporciona funcionalidades de pesquisa das publicações digitalizadas e dos seus conteúdos.

A base de dados, neste momento, disponibiliza 320 títulos.

O utilizador pode aceder aos números disponíbilizados, pesquisando por título, autor (diretor ou redator), data e local de edição.
A cada número corresponde um pdf dentro do qual é possível localizar as palavras que se considerarem relevantes.
Para obter uma lista com todos os títulos disponíveis deve pesquisar com * num qualquer dos campos (título, data, etc.).
É possível ainda, pesquisar por palavra ou assunto no texto integral dos documentos, logo a partir do módulo de pesquisa.

Cumprindo o Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos - Decreto-Lei 334/97, art. 32, ponto 2 e Lei 50/2004, em 2023 estão disponíveis os títulos publicados entre 1810 e 1954, sendo os restantes incluídos nos anos subsequentes. 

Os conteúdos disponibilizados destinam-se exclusivamente a fins de educação, ensino, investigação ou estudo, sem objetivos comerciais.

A ideia

Luís Manuel Mendes Guerreiro (1960-2017)

Engenheiro civil de formação e homem de letras e cultura por vocação, dedicou parte da sua vida à pesquisa e divulgação da história do Algarve, a sua grande paixão.
Ao longo da sua carreira, promoveu inúmeras iniciativas culturais marcantes para a região e para o aprofundamento da sua história.
Foi um dos principais impulsionadores da criação da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença, da qual era presidente, e onde reuniu um importante acervo bibliográfico sobre o Algarve.

O seu interesse pela imprensa periódica regional fez-se sentir desde sempre, refletido numa das primeiras iniciativas culturais que organizou enquanto funcionário da Câmara Municipal de Loulé, recuperando o primeiro jornal impresso no concelho, O Algarvio,  assim como no seu desejo de vir a constituir uma coleção que reunisse e pudesse contribuir para a preservação e divulgação desta incontornável e insubstituível fonte de informação, projeto que perseguia há vários anos.
Devido às suas constantes pesquisas, Luís Guerreiro cedo compreendeu que a história estava plasmada nestas publicações e elas próprias fizeram, não raras vezes, a história da região. Daí, o seu inestimável interesse e importância para a elaboração de trabalhos sobre o Algarve e das relações deste com as demais realidades nacionais e internacionais.
A Hemeroteca Digital do Algarve é, pois, ideia e projeto seus, acarinhada pela comunidade que a votou, desenvolvida por colegas e admiradores da sua obra.
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